A crise econômica internacional é uma crise de ícones, a começar do ícone maior do sistema econômico global: a moeda. Do euro que derrete ao dólar que estremece, o terremoto financeiro põe a nu as engrenagens da própria representação da riqueza. A cultura, a arte, o mecenato, as leis de incentivo, a economia feita de capitais humanos, sociais e simbólicos não passa ao largo. E se além de vítima da crise, o mundo da representação tivesse em si a semente da reconstrução de uma sociedade global mais harmônica, íntegra e sustentável?

Essa agenda de pesquisa-ação surgiu em 2003, foi premiada com o “Development Gateway Award” em 2006 e pelo Ministério da Cultura em 2009 com o “Prêmio Interações Estéticas” e em 2010 com o “Prêmio Cultura e Pensamento”. Em 2011, o projeto avança com o patrocínio do BNDES e da Mozilla, em parceria com o Consórcio PRO-IDEAL da União Européia, a Fundação de Apoio à USP (FUSP) e a Associação de Apoio a Arte e Comunicação (ARCO).

Saiba mais sobre o projeto na entrevista concedida por Gilson Schwartz a Renata Lemos-Morais na nova revista eletrônica “Continent” (em inglês) e no blog do projeto na plataforma “Cultura Digital” mantida pelo Ministério da Cultura e pela Rede Nacional de Pesquisa (RNP).